Até hoje, nunca viajei com seguro de viagem. Para ser totalmente honesta, os meus orçamentos sempre foram limitados e, por isso, adquirir um seguro de viagem nunca esteve no topo das prioridades. Afinal, o que pode correr mal? Eu tomo cuidado, sou uma miúda prevenida…
Os seguros de viagem eram geralmente caríssimos e o valor ainda aumentava mais quando entravam na equação os “destinos exóticos” para onde vou, cheios de doenças, instabilidade política e até atentados terroristas. Seguro para praticantes de surf?… o que é isso?
Hoje, com as viagens cada vez mais acessíveis, começam a surgir no mercado novas seguradoras que vão ao encontro das necessidades dos viajantes, com seguros de viagem que abrangem situações nunca antes previstas. O que me pôs a pensar…
Valerá a pena adquirir um seguro de viagem?
Estive a analisar as situações em que um seguro me pode ser útil e quatro aspectos levam-me a optar por um já na minha próxima ida ao estrangeiro:
1. Acidentes a Surfar
Ninguém nega que o surf é um desporto que envolve alguns riscos, não quebrassem as melhores ondas sobre rocha e coral.
Para uma simples surfista como eu — que estou bem longe de ser profissional — é natural que numa queda possa atingir o fundo e fazer uma escoriação ou quem sabe algo pior (knock, knock, knock, três pancadas na madeira!). Aliás, o mesmo pode acontecer até a quem tem muita experiência.
Quando estamos no estrangeiro, em países da Ásia ou África, por exemplo, ir a um hospital público nem sempre é bem pensado e uma clínica particular pode levar uma verdadeira fortuna até para cozer um ou dois pontos numa cabeça partida. Lá se vai o orçamento de viagem… e as poupanças… e a renda da casa e os jantares fora nos próximos 20 anos!
2. Atrasos com os voos
Numa das minhas últimas viagens ficámos retidos no aeroporto de Lisboa durante um bom período de tempo porque o espaço aéreo do Dubai estava encerrado devido a um drone que decidiu sobrevoar o aeroporto.
A nossa escala de duas horas ficou reduzida a 30 minutos e quando saímos do avião tínhamos à espera um representante da companhia aérea que nos levou literalmente a correr até à porta de embarque do nosso voo de ligação que ficava no lado oposto da gare aérea.
Caso não tivéssemos apanhado o voo, teríamos que ficar a dormir no Dubai, tínhamos falhado a boleia no destino final e estaríamos a pagar dias de estadia que não íamos usar.
3. Problemas com a Bagagem
Outra das situações recorrentes numa viagem envolve a perda, extravio ou atraso na receção da nossa bagagem. Já me aconteceu a mala não chegar comigo e quando me foi entregue estava bastante danificada. Na altura envolveu uma reclamação junto da companhia aérea e, eventualmente, pagaram-me pela bagagem danificada. Um processo aborrecido que adorava poder evitar.
4. Desastre ou calamidade
Esta é uma situação que nunca queremos pensar para não atrair azar, mas a verdade é que os azares podem mesmo acontecer.
Já embarquei em surf trips que incluíam andar de barco à procura de ondas. Já fiquei numa ilha onde acordei com um terramoto a abanar a pequena cabana à beira-mar. Em ambas as situações, o barco não apanhou nenhuma tempestade e ficou perdido, nem o mar subiu ao ponto de bater à porta da cabana. Mas, e se tivesse acontecido? E se as férias tivessem acabado com um resgate?…
Enfim, com isto não vos quero meter medo (nem me assustar). Se tudo fosse mau e perigoso, mais valia não sair de casa. Mas, por vezes, há que olhar para os perigos e eventuais complicações que podem surgir e, porque não, precaver-nos para elas.
O Seguro de Viagem da IATI
Tendo decidido que ia adquirir um seguro de viagem comecei a pesquisar o mercado e encontrei a IATI, uma seguradora que entrou recentemente no mercado português e que oferece apólices que vão mesmo ao encontro daquilo que preciso.
A IATI tem vários seguros de viagem indicados para todos os tipos de viajantes, incluindo bloggers e viajantes de longa duração.
No meu caso, tendo em conta o género e duração das minhas viagens, vou optar pelo IATI Mochileiro, que oferece:
- Assistência médica destino mundo
- Danos corporais em acidentes de veículos a motor
- Repatriação ou transporte de doentes ou falecidos
- Desportos aventura
- Busca e salvamento
- Roubo e danos na bagagem
- Procura, localização e envio de bagagem extraviada
- Atraso na entrega da bagagem despachada
- Atraso da viagem à partida do meio de transporte
- Perda de ligações por atraso do meio de transporte
- Cancelamento de cartões
- etc…
É a primeira vez que vou viajar com seguro e, sinceramente, espero não chegar cá e ter histórias para vos contar de como o acionei por causa disto ou daquilo.
Para já, esta é a seguradora que me parece ir mais ao encontro daquilo que preciso e das caraterísticas das minhas viagens, considerando ainda que os preços das apólices são bastante acessíveis.
Por isso, vamos lá! Venha de lá essa viagem!
E você, viaja por norma com seguro ou nunca comprou nenhum? Porquê? O que poderia levá-lo/a a adquirir um seguro de viagem? Comente em baixo. Estou curiosa por saber a vossa opinião sobre este tema.
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Nota da Marlene
Este post contém links afiliados, fruto da parceria que fiz com a IATI Portugal. Se adquirir o seu seguro utilizando um destes links terá 5% de desconto na sua apólice e eu ainda receberei uma pequena comissão que reverterá para a manutenção do blog. Por tal, desde já o meu obrigado!
2 COMMENTS
Nuno Madeira
4 anos agoJá tinha encontrado a IATI Portugal em várias pesquisas, mas também ouvi falar bem da World Nomads. Haverá muita diferença entre ambas as seguradoras?
Marlene Marques
4 anos ago AUTHOROlá, Nuno. Não posso dizer porque nunca experimentei a World Nomads. Mas utilizei a IATI na minha última viagem a Bali e foi muito fácil contratar o seguro e as valências deste vão muito ao encontro do meu tipo de viagem — usei o “Mochileiro”. Felizmente, não tive que o accionar, mas vários outros viajantes portugueses já tiveram que o fazer e resultou muito bem. Daí recomendar a IATI. 🙂