
10 destinos tendência para 2026 que vais querer visitar
As viagens estão a seguir novos rumos e quero que estejas pronta para o que aí vem.
Como alguém que adora explorar aldeias pouco conhecidas, longe da confusão dos grandes centros turísticos, aprendi a valorizar a magia dos lugares mais autênticos.
Tal como eu, em 2026 os viajantes procuram experiências reais, daquelas que não se encontram no Instagram. Momentos vividos cara a cara, em contacto com as pessoas e com a natureza. Os dados vêm da Skyscanner, que identificou os destinos que estão a despertar maior curiosidade e é fácil perceber por que é que vais querer fazer as malas.Entre cidades emergentes, ilhas tropicais e jóias costeiras, aqui ficam 10 destinos tendência para 2026, lugares que prometem surpreender até os viajantes mais experientes.

1. Salerno, Itália

A poucos quilómetros da famosa Costa Amalfitana, Salerno começa finalmente a receber o reconhecimento que merece. É o tipo de destino que combina o charme mediterrânico com uma autenticidade que os seus vizinhos mais glamorosos, Amalfi e Positano, há muito perderam.
As ruas estreitas do centro histórico, os cafés animados junto ao mar e o ritmo descontraído da vida local tornam esta cidade irresistível. É também a base perfeita para explorar a costa sem cair nas armadilhas turísticas.
O que ver e fazer: passeia ao longo do Lungomare Trieste, uma das mais bonitas avenidas à beira-mar do sul de Itália, visita a Catedral de San Matteo e apanha o ferry para Vietri sul Mare ou Amalfi. Se preferires algo mais tranquilo, apanha o comboio até Paestum e descobre um dos mais impressionantes sítios arqueológicos da Campânia.
Onde ficar: Muitos hotéis em Salerno combinam design contemporâneo com o aconchego de antigas casas restauradas.
2. Koror, Palau

No coração do Pacífico, Palau é um arquipélago onde a natureza ainda dita as regras. Koror, a principal porta de entrada, está a tornar-se o novo destino de sonho para mergulhadores e amantes do oceano.
Ao navegar pelas lagoas turquesa e recifes intocados, é fácil imaginar como seria a Terra antes do turismo de massas.
O país é, aliás, pioneiro em turismo sustentável, com políticas ambientais que inspiram outras nações insulares.
Entra no espírito e apoia o compromisso de Palau com a sustentabilidade. Podes participar em limpezas de praia organizadas por grupos locais (ou fazê-lo por iniciativa própria) e usar produtos ecológicos que minimizem o desperdício de plástico.
Ao adotar estas práticas, não só ajudas a proteger o ambiente de Palau, como contribuis para preservar a sua beleza natural única para as gerações futuras.
O que ver e fazer: mergulha no Jellyfish Lake e observa milhares de medusas douradas a flutuar pacificamente. Faz snorkel nas Rock Islands e explora as grutas subaquáticas de Chandlier Cave.
Onde ficar: Muitos dos eco-lodges e resorts de Palau funcionam com energia solar e colaboram diretamente com as comunidades locais.
3. Kochi, Japão

Esquece Tóquio. Esquece Quioto. O Japão está agora a encantar os viajantes com Kochi, na ilha de Shikoku. É o destino ideal para quem quer vivenciar a cultura japonesa a um ritmo mais lento, longe das multidões.
Paisagens montanhosas cobertas por florestas de cedros, templos tranquilos e mercados de comida animados recriam a atmosfera do Japão tradicional. Kochi é também uma excelente base para explorar a rota dos 88 templos da ilha.
O que ver e fazer: visita o Castelo de Kochi, prova o katsuo no tataki (atum selado, especialidade local) e passa pelo Mercado Hirome, um animado mercado gastronómico onde os locais se reúnem ao final do dia.
Onde ficar: Nos ryokans tradicionais de Kochi encontrarás hospitalidade, banhos termais e jantares kaiseki servidos com ingredientes sazonais.
4. Bilbau, Espanha

Bilbau é uma história de reinvenção. Antigo centro industrial, tornou-se hoje uma das cidades culturais mais vibrantes da Europa. Aqui, o turismo não é sobre “ver monumentos”, mas sim sobre absorver a criatividade refletida na arquitetura, na arte e na gastronomia.
A capital basca é sinónimo de boa comida, design arrojado e um espírito local que mistura tradição e modernidade. É uma cidade urbana com alma, onde o visitante sente que faz parte do ritmo local.
O que ver e fazer: visita o Museu Guggenheim, claro, mas também passeia pelas ruas estreitas do Casco Viejo, faz uma paragem no Mercado da Ribeira e faz “pintxos hopping” ao final do dia.
Onde ficar: Os hotéis de Bilbau, muitos instalados em antigos edifícios industriais restaurados, oferecem vistas magníficas para o rio Nervión.
5. Rabat, Marrocos

Menos caótica que Marraquexe e mais autêntica que Casablanca, Rabat é a capital discreta de Marrocos. Aqui, o tempo parece correr a outro ritmo: o pulsar da medina convive com a sofisticação de uma cidade moderna junto ao mar.
Rabat alcança um equilíbrio raro, sendo profundamente marroquina, mas mais calma, limpa e fácil de explorar. A escolha perfeita para quem procura cultura sem confusão.
O que ver e fazer: explora a kasbah dos Udayas, passeia pela medina, visita o Mausoléu de Mohammed V e aprecia o pôr do sol junto ao farol de Rabat.
Onde ficar: o design contemporâneo cruza-se com o artesanato tradicional nos riads e boutique-hotéis de Rabat, criando espaços que são, eles próprios, uma viagem.
6. Akureyri, Islândia

Conhecida como “a capital do norte”, Akureyri é a porta de entrada para uma Islândia menos explorada. Rodeada por fiordes e montanhas, equilibra natureza selvagem e conforto acolhedor.
É um daqueles raros lugares onde se sente o silêncio, e as vistas amplas lembram-nos da nossa pequenez perante o mundo. Aqui, a vida corre devagar e a natureza comanda o ritmo, sendo ideal para quem procura tranquilidade.
O que ver e fazer: visita a cascata Goðafoss, relaxa nas termas do Forest Lagoon e faz uma road trip até ao lago Mývatn, onde o cenário geotérmico parece de outro planeta.
Onde ficar: muitos dos lodges de Akureyri têm vistas panorâmicas e a temperatura perfeita para observar as auroras boreais da janela.
7. Rijeka, Croácia

Não contes a ninguém, mas Rijeka é o segredo mais bem guardado do Adriático! Não é tão conhecida como Split ou Dubrovnik, mas o seu espírito portuário e a herança multicultural tornam-na especial. A cidade é criativa, animada e surpreendentemente acessível, algo raro na costa croata.
O passado austro-húngaro mistura-se com uma nova energia criativa. Bares independentes, mercados locais e um calendário cultural ativo dão a Rijeka uma presença espontânea.
O que ver e fazer: visita o Castelo de Trsat, passeia pela rua Korzo (o coração da cidade) e apanha o ferry para as ilhas vizinhas de Krk ou Cres.
Onde ficar: a hospitalidade local e os preços justos fazem das guesthouses e pequenos hotéis de Rijeka uma das estadias mais subvalorizadas do Adriático.
8. Kaunas, Lituânia

Kaunas é criativa, jovem e cheia de surpresas, uma das cidades mais vibrantes dos Bálticos. Já foi Capital Europeia da Cultura e continua a pulsar com arte, design e novas ideias.
A cidade reinventou-se através da criatividade: murais coloridos, cafés independentes e galerias experimentais mostram o novo rosto da Lituânia. Ideal se gostas de cidades com energia fresca e pouco exploradas.
O que ver e fazer: explora o bairro Užupis com os seus murais e ambiente boémio, sobe ao Castelo de Kaunas e não percas o curioso Museu dos Diabos (Museum of Devils).
Onde ficar: entre os hotéis de design e hostels criativos de Kaunas, encontrarás espaços cheios de estilo e acessíveis, que refletem a energia inovadora da cidade.
9. St. John’s, Canadá

Colorida, acolhedora e emoldurada por falésias dramáticas, St. John’s, em Newfoundland, é uma das cidades mais encantadoras do Canadá. As casas pintadas de cores vivas são apenas o começo do seu encanto.
Esta cidade tem uma forte ligação ao mar e uma alma genuína que conquista quem procura cultura e natureza em simultâneo. As pessoas são conhecidas pela simpatia, especialmente quando chegam os ventos de inverno.
O que ver e fazer: sobe ao Signal Hill, observa baleias e papagaios-do-mar na baía e ouve música celta ao vivo nos pubs animados da cidade.
Onde ficar: muitos dos hotéis acolhedores de St. John’s têm vista para o porto e lareiras perfeitas para as longas noites de inverno.
10. St. George’s, Grenada

Capital das Caraíbas com alma europeia, St. George’s é o tipo de lugar que nos convida a abrandar.
Praias douradas, floresta tropical e águas azul-turquesa fazem deste destino uma verdadeira escapadinha tropical.
Grenada manteve o seu ritmo descontraído e a autenticidade das antigas Caraíbas. Entre plantações de noz-moscada, trilhos na selva e recifes de coral, é uma ilha que conquista pela simplicidade.
O que ver e fazer: explora o mercado das especiarias, visita o Forte George, mergulha no Parque de Esculturas Subaquáticas e relaxa na praia de Grand Anse.
Onde ficar: os resorts e villas de St. George combinam luxo descontraído com o estilo de vida caribenho, deixando-te com vontade de prolongar a estadia.
Parece que 2026 será o ano dos viajantes curiosos, daqueles que procuram algo genuíno, diferente e estão abertos a descobrir novos lugares.
Mas atenção: os 10 destinos que te apresentei estão a ganhar popularidade rapidamente, por isso o melhor é visitá-los o quanto antes, antes que fiquem cheios.
Tal como em quase todos os lugares, para desfrutares ao máximo sem multidões, considera ir durante as chamadas shoulder seasons (entre as épocas altas), quando o clima continua agradável e há menos turistas.Se quiseres explorar um destes destinos com um plano feito só para ti, descobre o meu serviço de guias personalizados de viagem.
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