Aninhado no coração de Ubud, em Bali, na Indonésia, encontra-se um santuário místico diferente de qualquer outro – a Floresta dos Macacos. Repleto de história e tradição, este refúgio exuberante é o lar de mais de 700 macacos de cauda longa, que vagueiam livremente entre templos antigos e árvores imponentes.
Desde que visitei este local extraordinário na minha última viagem a Bali, tenho estado à espera de partilhar consigo a minha experiência neste belo parque, onde a linha entre o mundo humano e o mundo animal parece esbater-se. Agora é a altura certa!
Explorando a Floresta dos Macacos em Bali
A Floresta dos Macacos, ou Mandala Suci Wenara Wana, como é conhecida localmente, estende-se por 12,5 hectares de selva verdejante, proporcionando um habitat próspero para os seus primatas residentes.
Localizado a dois passos do movimentado centro de Ubud, este santuário é um elo vital para as raízes espirituais e culturais de Bali. A floresta em si é rica em história, com três templos sagrados que datam do século XIV, dedicados aos deuses do hinduísmo.
Quando me aproximei dos portões de entrada, adornados com esculturas intrincadas e estátuas de pedra intimidantes, não pude deixar de sentir uma sensação de espanto e antecipação. Este seria o meu primeiro encontro com os venerados macacos balineses e mal conseguia conter o meu entusiasmo. Com o meu bilhete na mão, atravessei os portões e entrei noutro mundo.
De imediato, fiquei impressionada com a densa folhagem e a cacofonia de sons que enchiam o ar. O farfalhar das folhas, o chilrear dos pássaros e o distante falar dos macacos criaram uma atmosfera de intriga e encantamento. A luz do sol filtrava-se através da copa das árvores, lançando um brilho mágico nos caminhos sinuosos que desapareciam nas profundezas da floresta.
Quando me aventurei mais, vi pela primeira vez os macacos. Estavam por todo o lado – a balançar-se nos ramos, a pentear-se uns aos outros e a procurar comida. Era uma cena saída diretamente de um documentário sobre a natureza. Fiquei espantada com a visão destas criaturas fascinantes a fazer a sua vida quotidiana. Os macacos pareciam não se incomodar com a minha presença e senti-me privilegiada por ser uma observadora silenciosa no seu mundo.
Um momento marcante da minha visita foi quando um macaco particularmente travesso decidiu investigar os meus pertences. Enquanto observava um grupo de macacos a brincar, senti de repente um puxão na minha mochila. Ao virar-me, dei por mim frente a frente com um macaco atrevido, determinado a explorar o conteúdo da minha mala. Com um toque suave, mas firme, consegui recuperar as minhas coisas. Ainda assim, a experiência deixou-me com uma nova admiração pela inteligência e curiosidade destes animais.
Para além dos macacos, a floresta em si oferecia uma grande riqueza visual. Os templos antigos, cobertos de musgo e entrelaçados com raízes de árvores, pareciam sussurrar histórias de um passado há muito esquecido. O Pura Dalem Agung Padangtegal, ou Grande Templo da Morte, erguia-se majestosamente, um testemunho da importância destas estruturas sagradas na cultura balinesa.
À medida que me embrenhava na floresta, descobri um rio, com as suas águas a abrir caminho por entre a densa folhagem. O ar estava impregnado do cheiro da terra húmida e das flores perfumadas, uma sinfonia sensorial que me transportou para outro tempo e lugar. Ao atravessar as pontes de pedra que atravessavam o rio, não pude deixar de sentir uma profunda ligação com o mundo natural que me rodeava.
O papel da Floresta dos Macacos
A Floresta dos Macacos é mais do que uma mera atração turística; desempenha um papel crucial na preservação da cultura balinesa e na proteção da sua vida selvagem nativa.
Os macacos são considerados sagrados no hinduísmo balinês, acreditando-se que são guardiões dos templos e símbolos da harmonia entre os seres humanos e a natureza. Ao visitar a Floresta dos Macacos em Bali, os viajantes contribuem para os esforços de conservação em curso e ajudam a manter este ecossistema único para as gerações futuras.
À medida que a minha visita se aproximava do fim, senti uma sensação de gratidão e admiração pela experiência que tinha partilhado com estes incríveis animais.
Se estiver em Ubud, recomendo vivamente uma visita à Floresta dos Macacos.
Para aproveitar ao máximo o seu tempo lá, certifique-se de que segue as diretrizes fornecidas pelo pessoal do santuário: não alimente os macacos, mantenha uma distância respeitosa e guarde quaisquer pertences soltos. Ao seguir estas regras simples, pode garantir que o seu encontro com os símios sagrados de Bali seja uma experiência memorável e enriquecedora.
Assim, mergulhe no mundo místico da Floresta dos Macacos de Ubud. Com os seus habitantes curiosos, templos antigos e paisagens exuberantes, este santuário oferece um vislumbre do coração e da alma do rico património cultural de Bali.
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