Saí do aeroporto para a rua e logo o calor fez com que a roupa se colasse ao corpo. Estava em Bali, era quase meia-noite e os 28º celsius que se sentiam lembravam que o frio de Portugal tinha sido deixado para trás.
Passados dez anos, estava de volta Bali. O calor era o mesmo, bem como o cheiro desta ilha que tão pouco sei explicar por palavras.
Pegámos no carro que alugámos a Ura, um indonésio simpático que se destacava dos restantes conterrâneos pela sua altura. Os balineses não são, por norma, altos, mas Ura conseguiu crescer mais alguns centímetros e evidencia-se por onde anda.
Com um GPS que teimava a não andar ao ritmo pretendido, lá seguimos, rumo à praia de Bingin, na zona de Uluwatu, e ao Leggie’s Bungalows, o nosso principal poiso nas semanas que passaríamos em Bali.
De Volta a Bali
Tudo em Bingin estava como me lembrava. Bem, talvez nem tudo. A estrada está agora alcatroada e existem bem mais construções. Já a descida até à praia continua igual, feita em degraus de pedra irregular; os warungs de frente para o mar; o fotógrafo que nos tira a foto a surfar na esperança de nos conseguir vender no final; a senhora que faz o caminho de trouxa na cabeça; as oferendas matinais em cada porta, templo e estátua.
Digam o que disserem, a essência de Bali continua, mesmo que camuflada pela modernização trazida pelos estrangeiros que para ali se mudaram ou estão sempre de visita.
Durante três semanas — à excepção de cinco dias que passei em Lombok — revisitei memórias antigas no Templo de Uluwatu, em Ubud e nas praias de Balangan e Kuta, mas também locais que não conhecia, como as zonas de Canggu e Keramas.
Vou contar-vos tudo aqui, no blog! Os melhores cafés que visitei em Bali, os alojamentos por onde passei, as minhas praias favoritas para surfar, o novo Centro Cultural da ilha e a visita que fiz à Floresta dos Macacos, em Ubud. Tudinho! Por isso, fiquem atentos!
Leave a Comment